O coletivo Igualdade 23 tem sua gênese no Partido Comunista Brasileiro, sigla de Claudino José da Silva, único constituinte negro no parlamento constituinte de 1946, e do imortal Jorge Amado, autor da Lei de Liberdade de Culto na mesma Carta Magna e anexada ao Art 5º da Constituição da República de 1988. Como representante desta trajetória de lutas, em 2015, foi instituído o núcleo de cooperação Igualdade Racial 23, com a participação de Danúbio Rodrigues, Raquel Dias, Romero Rocha, Sionei Leão, Sandro Eugues e Christiane Quintiliano.
As primeiras ações foram a estruturação da coordenação nacional do núcleo setorial e a construção de um manifesto apresentado ao partido em reunião da Executiva Nacional.
Da sua criação até os dias de hoje, o coletivo Igualdade23 chegou aos estados e municípios, atuando em diversas frentes, como, por exemplo, no acompanhamento e na cooperação em matérias legislativas de interesse da causa, fazendo gestão política junto a relatores e autores das iniciativas. Através da Fundação Astrogildo Pereira, foram publicadas revistas com importantes contribuições de integrantes do partido e representantes do movimento negro. Como a do historiador, professor e escritor Joel Rufino, que aborda a forma de ensinar o período escravagista brasileiro, o genocídio do qual são vítimas os jovens negros, a intolerância religiosa, o racismo na infância, entre outros temas fundamentais.
O Igualdade23 também empreende esforços para colocarmos negros e negras competentes em cargos eletivos, visando aumentar a representatividade nos parlamentos municipais, estaduais e federais, bem como no executivo, tanto quanto nos espaços de poder que tem incidência direta no cotidiano dos brasileiros.
Para apresentar suas ideias e alcançar seus objetivos, o coletivo dispõe de uma página oficial no Instagram @igualdade_23, onde são divulgadas matérias e ações pertinentes a nossa pauta, e convidamos interessados em atuar conosco em prol de um Brasil mais justo. Também são utilizadas ferramentas de mensagem textual para nos comunicarmos em grupo e individualmente com os estados, tendo assim maior dinamismo nas tratativas, nas discussões e nos encaminhamentos.
Pretendemos trabalhar até o dia onde não mais seja necessária a manutenção deste grupo. Neste dia as desigualdades no Brasil terão cessado e teremos logrado êxito em nosso objetivo, até lá vamos trabalhar arduamente dentro do Cidadania, que tanto nos orgulha, convergindo com seus princípios, com sua história de lutas
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